Por Salvio Osmar Tonini
Estamos vivendo um momento de banalidades. Tais banalidades adulteram o verdadeiro valor do ser humano tornando-o mero objeto de desejo.
Os verdadeiros valores estão sendo postos de lados sendo substituídos por conceitos (ou preconceitos?) que deturpam o real sentido de uma sociedade justa, sincera, movida pelo sentido maior do evangelho de Jesus Cristo, e sustentada pela moral e pelos bons costumes.
Há uma mentalidade sorrateira que visa transformar mentiras em verdades, ou seja, busca-se fazer com que as pessoas mudem seus conceitos/tradições substituindo o certo pelo duvidoso, por exemplo: o administrador público que não rouba é taxado de burro; quando na verdade o honesto deveria ser exaltado. Inversão de valores!
Outra forma de conceituação de valor que vem sendo muito utilizada é avaliar as pessoas pelo ter e não pelo ser. Isso é muito notório no campo político onde facilmente se deixa de optar por uma pessoa de bem em detrimento de outras com biografias nebulosas, sem se preocupar com quem é, mas apenas por cultivar expectativas de obter benesses materiais.
Temos que estar atentos (“orai e vigiai”), pois muito há por vir; se não formos fortes veremos uma sociedade totalmente falida. Uma sociedade que não tem famílias bem estruturadas nos bons e sacrossantos princípios sucumbe. Sociedade sem família não é sociedade, é o caos.
No contexto do caos o valor do ser humano é igual ao nada, e/ou reduzido à pura banalidade. Entretanto, a força para o enfrentamento desta peçonhenta “cultura da morte” está na fé vivida em comunidade e no conhecimento da Palavra de Deus.
Esperança, sempre!