Por Pe. Gottardo,SJ
“Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova” (Gandhi).
Nos últimos dias (25-27.9) esteve conosco o jesuíta, Pe. Inácio Spohr,SJ, colaborador externo da Causa Pe. Reus,SJ e o responsável de fazer o resgate histórico das casas/obras da Companhia de Jesus no Sul do Brasil. Já publicou um punhado de livros fruto de sua acuidade intelectual e do seu esforço sistemático em garimpar informações em livros e arquivos antigos. Indubitavelmente, um trabalho exigente, paciente e admirável.
Após suas “investigações” nos documentos e arquivos da Paróquia, não demorará muito vir a lume um belo livro sobre a presença/atuação dos Jesuítas em Nova Trento. Alvíssaras! A presença dos Jesuítas em Nova Trento remonta 1879 (residência), ou seja, os primórdios da colonização dos primeiros imigrantes europeus que vieram povoar estas terras, em meio a extrema pobreza e precariedade. E como foram valentes!
É importante lembrar que Pe. Inácio vivenciou os primeiros anos de padre, aqui, na Paróquia de São Virgílio, no período de 1975-1980, quando Pe. Otmar Jacob Schwengber, SJ, era o pároco. Não é estrangeiro! Teve a possibilidade de conhecer in locus a realidade física, geográfica e pastoral do município. Aproveitou a ocasião para celebrar duas missas: na matriz em Santo Antonin.
A história é dinâmica e desafiadora. Fazer memória da história é preciso, mas sem doces ilusões porque “os homens fazem a sua própria história, mas não o fazem como querem… a tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos” (K. Marx). Deus nos livre dos fósseis ambulantes!