Por Pe. Gottardo,SJ
No contexto da evocação litúrgica da festa de Nossa Senhora do Rosário (7 de outubro), os Homens do Terço da Matriz (paróquia São Virgílio) agradeceram a Deus sob os auspícios da Mãe, a caminhada de cinco anos de perseverança na recitação do Terço. Oração simples, na qual as pessoas simples de coração, têm a possibilidade de degustar os mistérios da Vida de Cristo, em comunidade e na companhia da Mãe.
Sempre que os homens são capazes de dobrar os joelhos e rezarem (o Rosário é um modo de rezar) tudo floresce na Igreja, e na terra passa a reinar a paz; as famílias vivem em concórdia e os corações são abrasados de amor a Deus e ao próximo. O evangelho passa a ditar o estilo de vida e a produzir frutos de justiça e de solidariedade. Quando as famílias se esquecem de Deus as desgraças (mazelas) se multiplicam, implanta-se a discórdia nos lares, o caos e a barbárie se estabelece no mundo.
O Papa João Paulo II definiu o Terço de “compêndio do Evangelho”, ou seja, todas as orações do terço e os mistérios que meditamos nele têm sua origem na Bíblia. Foi ele também quem afirmou ser “a devoção a Maria é fonte de vida cristã profunda, é fonte de compromisso com Deus e com os irmãos. Permanecei na escola de Maria, escuta a sua voz, segui os seus exemplos. Como ouvimos no Evangelho, ela nos orienta para Jesus: ‘Fazei o que ele vos disser’” (cf. Jo 2,5).
Caros amigos, Homens do Terço, agradeço-lhes por fazerem parte desta singela história de cinco anos. É um grãozinho de mostarda, mas uma “pérola” em meio às montanhas de cascalhos de indiferença, de cegueira, de gente atolada nos vícios e de vazio existencial. Gratidão especial às valorosas senhoras, Eunice Bittencourt Cadorin e Enelita Medeiros Tomazzoni, por terem preparado o cenário do Terço alusivo aos cinco anos. Evviva la Madonna!