Por Rosimara Bernhardt
Neste sábado (23) realizou o último encontro, num total de treze e quase quarenta horas de formação, para os trinta candidatos ao ministério da Eucaristia e da Palavra. Como de práxis, o encontro iniciou às 14h e foi até às 17h. No primeiro momento, com a condução do Pe. Roberto Gottardo, que, inicialmente, deu os parabéns aqueles/as que não faltaram a nenhum encontro. Em seguida, animou a todos a se dirigirem ao Estúdio Fotográfico do “Foto Carlinhos” para sacarem uma foto. A partir de agora todos os ministros/as da Paróquia terão uma carteirinha de Ministro.
Moisés Till foi escolhido com antecedência para conduzir uma “culto” (celebração da Palavra) ad experimentum. Pe. Roberto solicitou que todos ficassem atentos, anotando tudo. No fim o próprio Moisés teve espaço para fazer uma autocrítica de sua performance e foram esclarecidas dúvidas surgidas e também foi oferecido aos candidatos um subsídio explicativo de “Como celebrar a Palavra quando não há um sacerdote”? E um possível esquema da celebração da Palavra por um ministro leigo. E como foi bom!
Pe. Roberto deu alguns conselhos úteis para tranquilizar os ansiosos candidatos que na próxima sexta-feira (29/06), na missa das 18h30min, serão instituídos Ministros da Palavra/Eucaristia. Explicando que a repetição ajuda a interiorizar, ser coerente com o falar e a sua vida e que liturgia não é invencionice, sempre se deve zelar pelo o que a Igreja pede. Para Deus devemos fazer sempre o melhor, com muito capricho, zelo, dedicação, ou seja, com muito amor. Não imaginar que uma vez instituído não precisa mais de formação; muito pelo contrário, devem estar sempre estudando, lendo e se atualizando.
No segundo momento, na esteira da concepção de Igreja que o Papa Francisco deseja, Pe. Gottardo ofereceu um sugestivo texto do teólogo Leonardo Boff: “Igreja em saída de onde para onde”? o qual foi lido e meditado com muito interesse por todos. Entre as tantas “pérolas”, o teólogo fustiga os leitores quando afirma a Igreja que gosta de falar aos pobres precisa se tornar “uma Igreja que vai aos pobres, conversa com eles, abraça-os e os defende”. Não podemos ser cristãos – ainda mais ministros – acomodados, medíocres e escondidos na sacristia das igrejas.
Rezemos para que o Senhor continue abençoando a todos e continue iluminando e auxiliando a cada um, pois foi Ele mesmo que chamou e designou para importante missão de levar com amor o presente mais precioso que Jesus nos deixou seu “Corpo e Sangue”, confiando sempre na proteção da Virgem Maria.