A pobre viúva do evangelho, não obstante a sua indigência, “pôs no cofre do Templo tudo o que tinha para o seu sustento” (cf. Mc 12,44). Admirável! Jesus aprecia e se encanta com os pequenos gestos de misericórdia que praticamos com retidão e pureza d’alma. De fato, “não é o quanto fazemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos que importa; não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos no ato de doar algo” (Madre Teresa de Cálcuta). Que é a santidade senão pequenos gestos de doação carregados de afeto e de verdade! E. Ronchi é categórico: “Todo gesto humano realizado de coração nos aproxima do absoluto de Deus”. Cada ato humano de “total” entrega, por mais insignificante que seja, contém em si a faísca do divino.