“Coroinha: O primeiro passo no rumo da santidade!”
Atuar como coroinha muitas vezes é o primeiro serviço pastoral do cristão rumo à santidade. Trata-se de um despertar vocacional, realizado no auxilio que se presta durante as celebrações. O termo “coroinha” vem do latim e significa “menino do coro”. Isso porque, no antigo rito da missa, parte do ritual era cantada em coro e, ocasionalmente, alguns dos meninos que cantavam eram solicitados para auxiliar os padres no altar.
Os coroinhas têm, portanto, a função de ajudar nas celebrações litúrgicas, tornando-as mais bonitas, organizadas e solenes. É preciso recordar que a liturgia constitui o centro da vida cristã. É por ela que a comunidade reunida presta o culto agradável a Deus e se reúne em espírito de comunhão e fraternidade.
Assim, quem atua como coroinha deve demonstrar muito amor e carinho aos ritos sagrados e ao mistério do Cristo Eucarístico. Em 1994, o Papa João Paulo II autorizou que meninas também servissem no altar. A carta Redemptionis Sacramentum prevê essa circunstância. Para aqueles que atuam na função é sempre uma honra servir, porque, depois do padre e dos ministros extraordinários da Comunhão, são esses os que mais se aproximam do mistério da transubstanciação. Do coroinha é requerido piedade, postura, respeito e atenção durante seu ministério. Mas, como todo trabalho pastoral, a vocação vai além: se consuma em atitudes exemplares na escola, na sociedade e sobretudo no seio da família.