Por Salvio Osmar Tonini
Com a chegada do novo pároco, Pe. Roberto Jerônimo Gottardo,SJ, a Paróquia São Virgílio vem realizando uma série de encontros com todos que de uma forma ou de outra atuam nas comunidades eclesiais (agentes), com o intuito de propor e analisar ações que favoreçam mais e maior dinamismo à ação pastoral da Igreja.
Essa nova linha de ação não pretende abolir a tradição centenária da nossa querida Paróquia (cf. Mt 5,17) e/ou desfazer o que já foi feito, mas sim inovar através de encontros, reflexões e ações que nos permitam obter resultados mais eficazes e palpáveis na missão de evangelizar.
O “desconhecido” sempre gera desconforto e pavor em alguns. No entanto, o medo do novo é nocivo e paralisante. Talvez para alguns fique pouco compreensível os ventos da renovação, mas não há motivos para se afastar e/ou ficar perturbado, pois o conteúdo do evangelho é o mesmo “ontem, hoje e sempre” (Heb 13,8). Seguir Jesus não é moleza! Precisamos, sim, viver o evangelho de Jesus e sermos católicos de forma mais contundente e autêntica. Temos que enxotar da nossa vida a praga do comodismo e do medo.
No contexto cultural do mundo de hoje, o chamado para sermos Igreja e assumirmos as consequências do nosso batismo será cada vez mais desafiador e insistente. Temos que ser de fato Igreja, viver o Evangelho de Jesus Cristo e nos sentirmos orgulhosos por sermos cristãos católicos.
Todos podemos e devemos participar com alegria das atividades da Igreja; o chamado vem de Deus. Deus nos dá tanto e nós damos tão pouco! Será que não somos capazes de reconhecer isso? Tudo o que fizermos para Deus não é tempo perdido nem fará falta os bens ofertados, ao contrário, tudo será retribuído com muitas bênçãos.
O momento exige tomada de decisão: servir ou esquivar-se dos compromissos. Fugir é fácil e feio! Não podemos ser cristãos pela metade, temos que ser por inteiro. Quanto mais nos doamos mais seremos felizes. Aí está a lei magna do evangelho.
Não há dúvidas, quem e o que não muda tende a morrer e a desaparecer. Por isso, a inovação/renovação é a lei da vida. Porém, “temos de nos tornar na mudança que queremos ver” (Gandhi). É uma necessidade que se impõe tanto a nível pessoal como no nível institucional. Estejamos atentos às falas e aos gestos e atitudes do papa Francisco! Sejamos, de fato, discípulos e missionários de Cristo! Inovar é preciso.